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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Moisés era Gago??

Ao estudar a lição da Escola Sabatina do último dia 15 veio a tona a escusa de Moisés ao rejeitar o chamado de Deus. Podemos afirmar que ele ao responder a Deus que era pesado de língua e boca, estava se referindo a alguma deficiência em sua fala? A resposta mais comum a esta perguntam é a de que Moisés era gago, está correto tal afirmação? Veja os textos com atenção:

Ex. 4.10, 12 e 13 “Então, disse Moisés ao SENHOR: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua. Respondeu-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR? Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar. Ele, porém, respondeu: Ah! Senhor! Envia aquele que hás de enviar, menos a mim.”

Perceba que mesmo depois que Deus supera sua desculpa Moisés continua relutante dizendo pra Deus enviar outra pessoa menos ele. O Senhor dá a Moisés a garantia de ser com sua boca. Depois dos sinais que ele tinha visto e participado não teria ele garantia suficiente que Deus poderia suprir sua gagueira, se esta existisse? Contudo o que vemos é um homem resoluto na sua opinião.

O SDABC comenta que a desculpa de Moisés tem a ver com falta de confiança e nada a ver com problema na sua fala. Agora leia o que diz Ellen White no livro Patriarcas e Profetas: “Mas o servo de Deus ainda se deixava vencer pelo pensamento da estranha e maravilhosa obra que diante dele estava. Em sua aflição e temor, agora alegava como desculpa a falta de uma fala desembaraçada: "Ah Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado a Teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua." Êxo. 4:10. Durante tanto tempo havia ele estado afastado dos egípcios, que não tinha um conhecimento tão claro e um uso tão pronto da língua, como quando estivera entre eles. O Senhor lhe disse: "Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou Eu, o Senhor?" A isto acrescentou-se outra segurança do auxílio divino: "Vai pois agora, e Eu serei com a tua boca, e te ensinarei o que hás de falar." Êxo. 4:11 e 12. Mas Moisés ainda rogou que fosse escolhida uma pessoa mais competente. Estas escusas a princípio procederam da humildade e retraimento; mas depois que o Senhor prometera remover todas as dificuldades, e dar-lhe afinal o êxito, qualquer nova recusa e queixa a respeito de sua inaptidão, mostravam falta de confiança em Deus. Isto envolvia um receio de que Deus fosse incapaz de habilitá-lo para a grande obra, para a qual o chamara, ou de que houvesse Ele cometido um erro na escolha do homem.Moisés então foi mandado ir ter com Arão, seu irmão mais velho, que, tendo estado em uso diário da língua dos egípcios, podia falá-la perfeitamente.”

No NT existe o testemunho de estevão para eliminar dúvidas que restam ainda, leia o que diz este verso, Atos 7.22: “E Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras.” Todos esses versos nos garantem que o grande problema de Moisés não era a gagueira como a maioria das pessoas pensam e sim falta de confiança e medo. Nosso maior erro assim como Moisés é esquecer que Deus capacita os chamados. Moisés foi um grande líder somente depois que aprendeu a confiar sem reservas. Assim também nós teremos a vitória quando aprendermos a confiar intreiramente no Senhor.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A Crise Segundo "Einstein"

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado". Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la".