Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos Céus é maior do que ele. Mat. 11:11.
Que tornou grande a João Batista? Ele cerrou a mente à massa de tradições apresentada pelos mestres da nação judaica, abrindo-a à sabedoria que vem do alto. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 445.
João Batista não foi habilitado para sua alta vocação como precursor de Cristo pela associação com os grandes homens do país, nas escolas de Jerusalém. Ele foi para o deserto, onde os costumes e as doutrinas dos homens não podiam moldar-lhe a mente, e onde pudesse manter ininterrupta comunhão com Deus. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 423.
Era João Batista homem cheio do Espírito Santo desde nascença, e se existiu alguém capaz de permanecer insensível às influências corruptoras do século em que viveu, foi por certo ele. Todavia não se aventurou a confiar nas próprias forças; separou-se dos amigos e parentes, a fim de que suas afeições naturais não se lhe demonstrassem um laço. Não se colocava desnecessariamente no caminho da tentação, nem onde os luxos ou mesmo os confortos da vida o levassem a condescender com o ócio ou a satisfazer o apetite, diminuindo-lhe assim a força física e mental. ...
Sujeitou-se à privação e soledade no deserto, onde lhe era dado conservar a sagrada intuição da majestade de Deus, mediante o estudo de Seu grande livro da natureza. ... Era um ambiente calculado a aperfeiçoar a cultura moral e manter o temor do Senhor continuamente diante de si. João, o precursor de Cristo, não se expunha aos maus costumes e à corruptora influência do mundo. Temia o efeito que tivessem sobre sua consciência - que o pecado deixasse de lhe parecer tão pecaminoso. Preferiu ter seu lar no deserto, onde o ambiente não lhe perverteria os sentidos. Não deveríamos nós aprender alguma coisa desse exemplo de alguém a quem Cristo honrou e do qual disse: "Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior"? Testimonies, vol. 4, págs. 108 e 109.
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