Páginas

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz 2009


Como ser humano, falho, muitas vezes nos gabamos e nos enaltecemos pelas vitórias e conquistas. O término do ano traz a tona nossas conquistas e realizações, é comum que neste momento de festas e celebrações nos esqueçamos do responsável por nossas vitórias:D E U S. A Bíblia nos exorta contra este mal, arrogância e exaltação, veja o que diz este texto: “Não digam, pois, em seu coração: ‘A minha capacidade e a força das minhas mãos ajuntaram para mim toda a riqueza’. Mas, lembrem-se do Senhor, o seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê” Dt 8.17-18 NVI.

Nosso principal dever é reconhecer nosso Tutor e viver dentro deste propósito: ALIANÇA. “Pois vocês são um povo santo para o Senhor, o seu Deus. O Senhor, o seu Deus, os escolheu dentre todos os povos da face da terra para ser o seu povo, seu tesouro pessoal” Dt 7.6 NVI.Aliança tem a ver com lealdade e compromisso, que ao findar o dia de hoje façamos novos votos de compromisso e lealdade a Deus.

Nota: "Lealdade não significa nada menos que ter em seu coração o princípio absoluto da abnegação." (Woodrow Wilson)

domingo, 28 de dezembro de 2008

A Justiça de Deus

A JUSTIÇA DE DEUS: Um estudo exegético de Rm 3.21-26

Anderson P. Calado Bacharel em Teologia pelo Unasp-C2,
TCC apresentado em dezembro de 2007
Orientador: Wilson Paroschi, Ph.D.

Resumo: Em Rm 3:21-26 encontramos quatro vezes a expressão "justiça de Deus". A proposta desta pesquisa é analisar estas frases e descobrir a que se refere esta declaração, será o dom de Deus outorgado para a salvação? Ou um atributo do caráter de Deus vindicado na Cruz? Após uma introdução metodológica, apresentaremos um breve panorama da epístola aos Romanos; ficará mais fácil nossa compreensão do problema levantado se nos familiarizarmos com o tema e o contexto da epístola. Para essa pesquisa foi utilizado o Método Gramático-Histórico.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Tendência Herdada X Santificação

Alguns pensam que santificação é algo que o ser humano pode alcançar por sua conta e forças próprias, este é um pensamento equivocado arraigado no legalismo. Ao analisar a questão na ótica bíblica descobrimos que santificação não é algo que fazemos pra Deus e sim algo que Deus faz por nós. Veja este texto: “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” 1Co 1.18. Ou seja, santificação é a força concedida por Deus para nos livrar do poder do pecado que nos escraviza (cf Rm 6.6, 17 e 20). Não esqueça que embora Deus exija um padrão moral e obediência elevados, santificação é uma obra de Deus em nós. “Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus. Guardai os meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o SENHOR, que vos santifico” Lv 20.7-8. Leia abaixo alguns textos sobre perfeição de caráter extraídos dos escritos de Ellen White.

Cristo, porém, não nos deu garantia alguma de que é fácil alcançar perfeição de caráter. Não se herda caráter perfeito e nobre. Não o recebemos por acaso. O caráter nobre é ganho por esforço individual mediante os méritos e a graça de Cristo. Deus dá os talentos e as faculdades mentais; nós formamos o caráter. É formado por combates árduos e renhidos com o próprio eu. As tendências herdadas devem ser banidas por um conflito após outro. Devemos esquadrinhar-nos detidamente e não permitir que permaneça traço algum incorreto. MJ, 99.

Os que põem em Cristo a confiança, não devem ficar escravizados por nenhuma tendência ou hábito hereditário, ou cultivado. Em lugar de ficar subjugados em servidão à natureza inferior, devem reger todo apetite e paixão. Deus não nos deixou lutar com o mal em nossa própria, limitada força. Sejam quais forem nossas tendências herdadas ou cultivadas para o erro, podemos vencer, mediante o poder que Ele nos está disposto a comunicar. CSS,440.

Em seu importante trabalho os pais devem pedir e receberão o auxílio divino. Ainda que o caráter, os hábitos e as práticas dos pais tenham sido lançados num molde inferior; mesmo que as lições a eles ministradas na infância e na juventude tenham levado ao desenvolvimento infeliz do caráter, não precisam desesperar-se. O poder convertedor de Deus pode transformar tendências herdadas e cultivadas; pois a religião de Jesus é dignificante. O "nascer de novo" (João 3:7) significa transformação, nova vida em Cristo Jesus. Review and Herald, 13 de abril de 1897.

Deus somente aceitará os que estão decididos a ter um alvo elevado. Coloca cada agente humano sob a obrigação de fazer o melhor. De todos é requerido perfeição moral. Nunca devemos abaixar a norma de justiça com o fim de acomodar à prática do mal, tendências herdadas ou cultivadas. Precisamos compreender que imperfeição de caráter é pecado. Todos os justos atributos de caráter habitam em Deus como um todo perfeito e harmonioso, e todo aquele que aceita a Cristo como Salvador pessoal, tem o privilégio de possuir estes atributos. PJ, 330.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Mutirão de Natal - 2008

No início do mês de novembro foi lançado o projeto do Mutirão de Natal para as Igrejas e o Colégio Adventista na cidade de Presidente Prudente. Foi formada quatro equipes representadas pelos três distritos da cidade mais o Colégio. Nesta data ficou definido o alvo de uma tonelada para cada equipe.
No último dia 06 (sábado) foi realizada a cerimônia de encerramento deste projeto, nas dependências do Colégio Adventista, que teve como tema: faça a diferença. Neste programa cada equipe estava encarregada de encenar um evento da vida de Cristo, sendo o nascimento, morte, ressurreição e segunda vinda.

Indubitavelmente este sábado marcou a vida da membresia adventista na cidade.

Veja os resultados em números:

Alimentos - 10.526 Kg

Brinquedos - 4.300

Peças de Roupas - 1.913

Doações de Sangue - 228

Que Deus seja louvado e engrandecido! Agradecemos a todos que se envolveram e fizeram a diferença!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Evangelho Maltrapilho

O evangelho maltrapilho foi escrito para pessoas aniquiladas, derrotadas e exauridas. Pessoas que se acham indignas de receber o amor de Deus. Quem sabe, ignoradas pela comunidade de cristãos por não se encaixarem no perfil de super-homem ou de supermulher que lhes é constantemente exigido. Pessoas cansadas da espiritualidade superficial e consumista. Pessoas que travam inúmeras batalhas interiores por não se sentirem parte de uma comunidade afetiva e acolhedora. Entenda o papel da graça na prática!

A Mensagem de 1888

A Assembléia da Associação Geral realizada em Minneapolis (1888) foi a mais importante e ao mesmo tempo a mais mal compreendida da história adventista. O que foi discutido nessa assembléia? Qual a essência da mensagem de 1888 e por que ela é tão importante para nós hoje? E finalmente, como pode essa mensagem revitalizar nossa vida e a Igreja Adventista no século XXI?
Depois de 120 anos a mensagem sobre Justificação pela Fé dos pastores Alonzo T Jones (1850-1923) e Ellet J Waggoner (1855-1916), continuam relevantes. Ellen White endossou este tema respondendo que a mensagem do terceiro anjo a ser pregada é a Justificação pela Fé.

Até que o Amor Acabe ...

Depois de casada, a esposa conservou em segredo uma caixa, e pediu para que seu esposo nunca a olhasse. Um dia, depois que sua esposa saiu, ele não suportando a curiosidade, abriu a caixa, e encontrou, para seu espanto, três ovos e R$ 3.000,00. Contando para esposa, perguntou o porquê daqueles ovos. Ela disse que cada vez que ele a entristecia, ela colocava um ovo na caixa. Feliz da vida, ele exclama: "Mas eu sou um ótimo esposo, somente três erros em um ano de casado!" E o dinheiro ele pergunta eufórico? Ela respondeu: "cada vez que completa uma dúzia, eu vendo os ovos e guardo o dinheiro”.

“Alcançar a devida compreensão da relação matrimonial é obra da vida inteira. Os que se casam ingressam numa escola onde nunca, nesta vida, se diplomarão” (EGW, 3TS, 95). “Por mais cuidadosa e sabiamente que se tenha entrado no casamento, poucos casais se encontram completamente unidos ao realizar-se a cerimônia matrimonial. A real união dos dois em matrimônio, é obra dos anos subseqüentes”. (EGW, CBV, 359 e 360). “Pessoa alguma pode com mais eficácia estragar a felicidade e a utilidade de uma mulher, e tornar-lhe a vida mais pungente fardo, que seu marido; e ninguém pode fazer a centésima parte para despedaçar as esperanças e aspirações de um homem, para lhe paralisar as energias e arruinar-lhe a influência e as perspectivas, como sua própria esposa” (EGW, LA, 43).

Depois de considerar estes textos pense sobre o amor...

O dicionário definie:

AMAR: Ter amor há / Praticar o amor físico com / Ter amor, estar enamorado / Ter sentimento mútuo de amor, ternura e paixão / Praticar o ato sexual.

AMOR: Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outro / Sentimento de dedicação absoluta de um ser ao outro ou de uma causa / Inclinação sexual forte por outra pessoa / Devoção extrema.

Igualar o amor a sentimento ou mesmo emoções é dizer o que ele realmente não é. Charles Dodd confirma que : “A princípio, amor, não é uma afeição ou emoção; basicamente, é uma determinação ativa da vontade”. Já Ellen White afirma: “A excelência e valor do puro amor consiste em sua eficiência em fazer o bem, e nada mais do que o bem”... “O amor”, continua ela “é um princípio ativo; ele preserva o bem das outras pessoas continuamente perante nós”.

Amar é um verbo e como todo verbo ele sempre pratica ação, ele faz e não simplesmente sente. Do livro “O mito da grama mais verde”, extraí uma definição sobre o amor, veja: “O amor não é uma vítima de nossas emoções, mas um servo da minha vontade”. Pense nisto: “O amor deve ser visto no olhar e nas maneiras, e ouvido nos tons da voz” (EGW, LA, 109).

Amigos, o mundo desprestigiou a legitimidade do casamento, nossa sociedade desvalorizou princípios morais e com isso o voto matrimonial feito diante de Deus se tornou hoje algo momentâneo fruto de uma cerimônia passageira, a música diz “que seja eterno enquanto dure esse nosso amor” ou “o nosso a gente inventa pra se distrair, e quando passa a gente pensa que ele nunca existiu, o nosso amor à gente inventa”.

Contudo a Bíblia assegura que o AMOR JAMAIS ACABA.

"O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba" 1Co 13:4-8.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O Cordeiro e o Leão

Em nossa mente finita é difícil compreender alguns símbolos como, por exemplo, o Cordeiro e o Leão atribuídos a Cristo. No livro do Apocalipse essa dualidade aparece logo no início do livro Ap 5.5-6 “Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos. Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra”.

Cristo é o Leão da tribo de Judá (cf. Hb 7.14 “É evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo à qual Moisés nunca atribuiu sacerdotes”), e ao mesmo tempo é o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo, como também o Cordeiro que tira os pecados do mundo. cf. Ap 13.8 e Jo 1.29.

Esses dois símbolos confirmam nossa vitória ao lado do Cristo. Como cordeiro a vitória sobre a culpa, o poder e a presença do pecado. Como Leão a certeza de que o Seu reino subsistirá para sempre cf. Dn 2.44 “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre”.

Como cordeiro Cristo é nosso Salvador, e como Leão é nosso Senhor. A tendência nos dias hodiernos é aceitar a Cristo, essa disposição está sendo embalada pela mídia, contudo vemos uma grande disparidade. Nós queremos aceitar a Jesus apenas como Salvador de nossa vida, e não como Senhor. A razão disso é simples: não queremos fazer mudanças. Nossa inserção no mundo terreno é tão completa que mudar é um constrangimento que poucos aceitam sofrer. Aceitar a Cristo como Senhor implica em submissão, e poucos estão dispostos a isso.

LeRoy Edwin Froom em seu livro A Vinda do Consolador afirma: “Em nosso coração há um trono e uma cruz”. Não aceitar a Cristo como Senhor é deixá-lo na cruz. na concretização da nossa vitória em Cristo, Ele tem que ser o Leão da tribo de Judá e o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Em outras palavras Cristo quer ser Senhor e Salvador.